quarta-feira, 29 de julho de 2015

O Babete


Quem alimenta crianças, lida com babetes. Com 3 anos e meio de maternidade, a minha selecção de babetes foi refinando cada vez mais. Se no início comprava os mais giros e amorosos, agora olho apenas para a sua eficácia e durabilidade. 

Há muito tempo que imagino o nosso babete ideal: em algodão, de atilho e comprido. Cada um destes critérios surgiu com um propósito. Apesar dos babetes plásticos serem práticos na limpeza, há muitas mães que vivem com o drama que eu vivi com a L., que são as alergias. A L. fazia alergia a tudo!! Até a guardanapos de papel, pode? Pode. O primeiro babete plástico que lhe pus, deixou uma marca no pescoço difícil de passar, demorei semanas, até a pele dela recuperar. A partir daí só comprei babetes de algodão, mas deparava-me com outro problema. A grande maioria dos babetes 100% de algodão, eram pequenos. Outra questão é a forma como apertam no pescoço. Já experimentei de atilho, velcro ou mola. Na minha opinião, o primeiro é o único verdadeiramente duradouro, os dois últimos, apesar de práticos, pecam por se estragarem com facilidade: o velcro deixa de colar, a mola sai do tecido com um puxão mais forte.

Apesar de ser criteriosa na escolha de babetes, a verdade é que quando estou necessitada deles, compro os que reúnem a maioria destes critérios, não conseguindo nunca encontrar o ideal. Parece que não procurei com exaustão, pois foi preciso a Ana da Napkid Handmade oferecer-me e desafiar-me a experimentar um dos seus babetes.



Quando o coloquei à T. a primeira reacção foi: "Ena, que grande! Será que me mandou o tamanho certo?"


Mandou. Os babetes da Napkid destacam-se pelo seu tamanho, por serem suficientemente compridos que os pingos de sopa não chegam às pernas, e suficientemente largos que cobrem os ombros (os vossos pequenos não terminam a refeição com os ombros das camisolas sujos? A T. acaba, não me perguntem como).


Mas isto era tudo o que tinha pedido: de algodão, com atilho e grande! Pus o babete a teste e descobri uma coisa fantástica. É tão grande que podemos fazer dele individual!



Se tiverem um bebé muito mexido, não vos recomendo fazer isto em casa :P por acaso a T. é muito calma a comer, e um babete assim poupa-me umas quantas toalhas de mesa para lavar e outro tanto de individuais. O turco é de muito boa qualidade e lava-se facilmente. Apesar do tamanho o babete não é pesado.

O que mais gosto nos babetes da Napkid é que me remetem à minha infância e fazem me lembrar os babetes que usava em pequenina.

Os babetes da Napkid podem ser feitos de acordo com o nosso gosto, podemos escolher a cor do turco e o padrão do vivo. Na página de facebook da Napkid podem ver algumas das opções.


Estou muito contente por a Ana me ter mostrado os seus babetes e não podia deixar de vos falar deles e da minha experiência. 


segunda-feira, 27 de julho de 2015

No Zoo de Lisboa


Este fim-de-semana rumámos à Capital, para estarmos com alguns familiares e levarmos as miúdas ao Jardim Zoológico. Apesar dos seus largos 3 anos e meio, a L. ainda não tinha ido ao Zoo de Lisboa (visitámos outros mais pequenos).

Não somos pessoas de grandes planos, até porque mudamos de ideias com facilidade e vamos-nos ajeitando às circunstâncias. Saímos do Porto na sexta à tarde, com a ideia de ir ao Zoo no sábado, mas rapidamente passámos esse plano para domingo. Típico! O importante é ter sempre o "descomplicómetro" ligado. 

Como íamos estar o fim-de-semana todo fora de casa e com a previsão de muito calor, preferi não levar muita comida que se estragasse. Levei coisas muito básicas, como iogurtes (que guardei no frigorífico assim que cheguei), tostas de centeio, nozes (para os crescidos), água e tangerinas. Adoro levar tangerinas para fora de casa: fáceis de descascar e partir com as mãos, e fáceis de comer com a mão sem grande sujidades. Além disso é sumarenta e refrescante. Também não queríamos andar carregados de sacos térmicos. Levámos um médio, onde cabiam estas coisas e aguentaram bastante bem durante o dia.




Planeámos chegar ao Zoo às 10h, para aproveitar bem as horas da manhã: não há tanto calor e elas estão mais "frescas". Mas por problemas técnicos (vários) chegámos às 11h. Podíamos ter começado a visita com o espetáculo dos golfinhos, mas rapidamente concordámos que a sessão das 15h era mais benéfica para nós, pois ficaríamos sentados, num lugar protegido do sol, a uma hora que as meninas de certeza que já não iam usufruir tanto do passeio. 

Durante o passeio, fui mantendo as meninas hidratadas, com muita água, e de vez em quando iam comendo umas tostas de centeio.



Estas tostas são ótimas. Costumo andar com elas assim inteiras, ou mesmo numa caixinha partida aos bocadinhos, em porções que comam de uma só vez. São feitas exclusivamente de centeio. Elas gostam e de vez em quando a L. até pede para o lanche. Também vou oferecendo gomos de tangerina, para completar este snack. 

Passadas 2h estávamos prontos para almoçar. Não fomos demasiado exaustivos com a L. na visita de todos os animais, tentámos ir aos que ela reconhece melhor com esta idade. Na zona de restauração à entrada, olhámos em volta e tentámos acertar no sítio que iria satisfazer as necessidades deste quarteto.

Escolhemos o Pizzas DO ZOO, pela variedade de cardápio (pizzas, massas, hamburguers e grelhados). A experiência não foi fantástica, mas não temos razões de grande queixa e até algumas coisas boas a apontar.

Em primeiro lugar, o espaço interior (que preferimos) é desafogado. Há boa acessibilidade com carrinhos e espaço para os manter perto, em grande parte das mesas. O restaurante disponibiliza um microondas para se aquecerem comidas de bebés ou crianças, que as pessoas tragam. Vi bastantes pessoas a usarem.


Possuem um menu infantil, que é sempre de louvar pelo tamanho das porções e a simplificação da comida. Este tinha sopa, pizza (queijo e fiambre), esparguete à bolonhesa ou hamburguer, como opções. Escolhi duas sopas e uma dose de esparguete, para dividir entre as meninas. Foi uma boa aposta, pois para uma criança que coma a sopa previamente, um prato daqueles pode ser excessivo (tanto que as meninas comeram as suas sopas todas e deixaram cada uma um bocadinho de esparguete). A comida não é excessivamente temperada e o esparguete não veio carregado de gordura, nem molho da carne. 




Para nós adultos, escolhemos uma pizza média, que satisfez em pleno a nossa fome. As meninas terminaram a refeição com o resto de tangerina aos gomos, que tínhamos trazido. 

O único problema que tivemos, foi com o staff, que começou a ficar bastante confuso com a chegada de mais pessoas para almoçar. Trocaram o nosso pedido pelo caminho, esqueceram-se de coisas, mas no final veio tudo como queríamos. Também sentimos falta de cadeiras adequadas para bebés mais pequenos. A T. sentou-se numa cadeira alta de madeira, sem braços ou cintos, mas admito que ainda é muito pequena para uma cadeira deste género. Os preços praticados não são exagerados, na minha opinião. 

Acabámos por ir comer um gelado ao Savanna, outro restaurante na zona de restauração do Zoo. Não optamos comer aqui, pois funciona estilo cantina e a fila era grande, nada convidativo para quem tem duas crianças pequenas. 

O que tenho a salientar no Savanna é a atenção para com os bebés: muitas cadeiras de papa adequadas e disponíveis, um fraldário espaçoso e arejado, e ainda um cantinho resguardado com um cadeirão, para aleitamento de bebés. Já agora aproveito para dizer, que as casas-de-banho a que fui dentro do Zoo, todas tinham suporte para trocar o bebé, o que pessoalmente valorizo, porque já estive em sítios, que tive de montar o estaminé no chão (true story).

Terminámos o passeio na Baía dos Golfinhos, com um espetáculo bem divertido. A T. cedeu ao cansaço e adormeceu ao meu colo.



A L. viu tudo com muita atenção e adorou o passeio! Já no carro lancharam iogurte (que não levei comigo e ficaram mais frescos no carro) e tostas. 

Algumas dicas:

- escolher um dia não muito quente. Arrependo-me de termos ido com calor (não era excessivo, mas era bastante). Numa próxima vamos escolher um dia de primavera ou outono;

- levar carrinho para crianças pequenas. O Zoo não é plano, tem muitas subidas que a L., por exemplo, não queria fazer. Empurrar um carrinho pode ser bem mais fácil que andar com a miudagem ao colo;

- levar muita água e snacks. Optem por coisas que se pode ir comendo e andando, pois parar para fazer um lanche mais composto pode ser complicado devido ao calor. Também será difícil manter os miúdos quietos um bocado, com tanta excitação para ver os animais; 

- podem levar coisas para fazer um piquenique. Mas lembrem-se que andarão carregados o tempo todo durante o passeio, o que pode tornar-se cansativo (ou podem ir buscar ao carro e levar na hora de almoço). Além disso, como vos falei em cima, há sítios em que podem fazer refeições completas e em conta. 

- podem também optar por fazer o passeio ao final do dia. Na época de verão o Zoo está aberto até às 20h, conseguem tempo mais ameno depois das 16h e têm mais que tempo para ver tudo (excepto algumas mostras de animais, que só acontecem uma vez por dia).

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Papa de mistura de cereais e pêra [desde os 6 meses]



As papas de aveia são adoradas pela mais pequena cá de casa. Mas achei que podia diversificar mais, para além de mudar de fruta de papa para papa. Comprei outros cereais e comecei a experiência. Experimentei flocos de cevada e flocos de trigo e digo-vos, nenhum deles tem o sabor e a textura tão agradáveis como os de aveia. Concluí que para ser bem sucedida nesta tarefa, teria que passar pela mistura de cereais. Sabia que a sêmola de milho é doce por natureza, o que ajudaria a dar um sabor mais agradável à cevada ou ao trigo, portanto, tinha de ir por aí.

Já fiz esta mistura mais que uma vez e de todas as vezes acabei com o prato limpinho. Eu própria já provei e asseguro-vos que é uma delícia!


Papa de mistura de cereais e pêra [desde os 6 meses]
(para uma porção de aproximadamente 250ml)



1 pêra (aproximadamente 100-120gr)
10gr de flocos de aveia demolhados (1 colher de sopa bem cheia)
10gr de flocos de cevada demolhados (1 colher de sopa bem cheia)
10gr de sêmola de milho (1 colher de sopa)
120gr (ml) de água (meia chávena)


Sem robot de cozinha

Num tacho juntar os cereais, a pêra aos pedaços e a água. Deixar levantar fervura, e baixar para lume brando, deixando cozer por 10 minutos com o tacho tapado. Para bebés ainda muito pequeninos triturar com a varinha-mágica, para bebés mais crescidos é só servir.

Com robot de cozinha

No copo colocar 
os cereais, a pêra aos pedaços e a água. Programar 12min./100º/vel.colher. Para bebés ainda muito pequeninos triturar 30seg./vel.3,5,7, para bebés mais crescidos é só servir.


Pode-se utilizar leite materno ou leite de fórmula do bebé na confecção da papa. Neste caso deve-se reduzir um pouco na água (para 60-80ml), para ficar uma papa grossa, e ajustar a textura com a quantidade de leite que desejar. Deve-se esperar que a papa arrefeça antes de juntar o leite, seja materno ou de fórmula.




Tão bom, tão bom, tão bom, que a prato ficará assim!


Este prato até teve direito a lambidelas da pequena! (papona...)


terça-feira, 21 de julho de 2015

O nosso meatless dinner #25 - uma mistura de ideia para jantar delicioso com um grande falhanço.


Este post vai com um atraso enoooorme! Mas ontem não deu mesmo para escrever. Decorrem os dias de praia da escola da L., o que quer dizer que ela tem de estar 1h mais cedo que o habitual na escola, o que quer dizer que temos de acordar 1h mais cedo que o habitual. Não me deito uma hora mais cedo, mas uma semana de praia já faz mossa nos sonos da mãe e o cansaço começa-se a sentir.

Também porque este post tem muito que se lhe diga, a começar pelas alcachofras! Já tinha comido de forma despercebida, mas recentemente comi isoladamente e gostei. Tal não é o meu espanto quando vejo umas belas alcachofras na montra da frutaria do prédio. Pois que não é tarde, nem é cedo, e uma delas veio morar cá para casa. 

Ontem, enquanto pensava no jantar para fazer, lembrei-me de como gosto de um tabuleiro cheio de legumes assados. Lembrei-me das alcachofras e achei que era perfeito: uma pasta (não fôssemos todos loucos por pasta) com um mix de legumes assados. 

Virei-me para o Tio Google e perguntei como devia tratar a alcachofra. Ao fim de 2 ou 3 vídeos concluí que me tinha enfiado numa grande alhada e que não ia conseguir nada do que tinha imaginado.


A senhora prometeu que ensinaria a domar o medo da alcachofra, mas o que aconteceu é que me deixou com mais medo ainda! Preparei tudo como a senhora disse no vídeo e coloquei no forno.


Noutro tabuleiro dispus:

1 pimento verde aos cubinhos
1 fatia de abóbora aos cubinhos
100gr de cogumelos brancos cortados em quartos
200gr de tomates cereja em metade
1 cebola em meias luas


Temperei com sal, alho em pó, azeite e sumo de limão, envolvi e levei ao forno.


O que gosto nestes pratos, é que enquanto cozinha, posso ir dar banho às miúdas e despachar uma data de coisas. Ao fim de 20-30 minutos, tinha uma mistura aromática e deliciosa a sair do forno, à qual só juntei massa penne cozida.



Quanto à alcachofra, acho que assou demais. Consegui tirar as "folhas", mas não consegui recolher o coração. 


Ainda suguei umas quantas folhas daquelas, mas a trabalheira que tive a arranjar, e ainda aquela que estava a ter para a comer, não me estava a satisfazer. Fiquei desiludida e foi tudo parar ao lixo da frustração. 

Por isso, se houver alguém que seja perito a arranjar e cozinhar alcachofra, sou toda ouvidas!!! Quanto aos corações em conserva, já ouvi falar e vou já procurar :)

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Açorda de frango [desde os 7 meses]


Recebo muitos mails e mensagens (já vos disse que adoro receber e responder aos vossos mails e mensagens?) a perguntarem como fiz a transição dos purés de legumes e purés de legumes com carne, para comida mais sólida. Expliquei um bocadinho desse processo aqui, mas acredito que passe despercebido a alguns leitores. 

Depois dos purés de legumes e dos purés de legumes com carne, que iniciámos aos 6 meses, a pediatra falou nas açordas e farinhas-de-pau, a começar por volta dos 7 meses. No início fiz tudo passadinho como se fosse a sopa, mas pela consistência da açorda e da farinha-de-pau (um pouco mais "gelatinosa") as miúdas começaram a ter outro tipo de movimentos com a boca. Parece, e não tenho provas científicas quanto a isto, que aquelas comidas as faziam mastigar. Foi igual com as duas, nenhuma delas mastigava antes de iniciar a açorda e a farinha-de-pau. Gradualmente fui deixando de passar, comecei só a esmagar e um mês depois já me aventurava com arroz e massinhas, muito cozidas, e frutas aos cubinhos bem molinhas (manga, papaia, pêra madura, banana). 

Sei que as açordas são conhecidas por serem de peixe ou de marisco, ou simplesmente com ovo. Mas eu fazia com carne, até porque só introduzi o peixe um pouco depois (não gosto de introduzir muitas coisas ao mesmo tempo). Também, no início, fazia pão sem sal especificamente para as açordas das meninas (congelava em porções), enquanto faziam dias alternados de açorda e farinha-de-pau. Quando passei a dar arroz e massinha também, e a açorda passou a ter menos frequência, usava meio pão dos nossos. Sei que contém sal, mas acontecia uma vez por semana, às vezes nem isso. 

Assim, deixo-vos a receita de uma das primeiras comidinhas que fiz para as meninas, quando completaram 7 meses. Ainda hoje faço para a T. e ainda hoje ela adora! Também podem ver a farinha-de-pau com carne que fiz mesmo no início do blog.

Açorda de frango [desde os 7 meses]
(para 3-4 doses)




1 curgete
1 chávena de abóbora aos cubos
1 alho-francês pequenino
4-5 folhas de couve coração (picadas)
80-90gr de frango (ou a quantidade que o profissional de saúde assistente recomendar)

30-40gr de pão de trigo (de preferência sem sal) - mais ou menos meia carcaça
1 colher de chá de azeite virgem-extra

Começar por fazer um caldo, com os legumes e o frango. Deixar cozer por 20-25 minutos, com água a cobrir os legumes, tanto na panela como no robot de cozinha. Quando estiver pronto dividir pelas doses.




Colocar uma das doses num tachinho e quando estiver a ferver, juntar o pão aos pedaços.




Deixar o pão ensopar bem o caldo, até a côdea ficar completamente mole. 



No caso de bebés muito pequeninos, passar com a varinha-mágica até obter uma papa. Para bebés mais crescidos, basta desfazer parcialmente os legumes, ou esmagar com a colher de pau. Tirar do lume, juntar a colher de azeite e servir.



(eu sei que nunca acabo um post só com uma foto e escrevo sempre qualquer coisa a seguir... pronto! :D )

terça-feira, 14 de julho de 2015

O nosso meatless dinner #24


Meio dia atrasada e ainda por cima com uma receita repetida. Isto não se faz! Perdão caros leitores, tenho desculpa. Estivemos fora nos últimos dias, chegámos no domingo à noite. Para ajudar começaram os dias de praia da escola da L. e digamos que esta segunda-feira foi um pouco caótica e sem grande tempo para nada. 

Chegada a hora de preparar o jantar, olhei para as miúdas completamente derreadas e concluí que ontem era um daqueles dias que pediam um jantar reconfortante, mas leve, pois suspeitava que as duas pequenas iriam aterrar na cama poucos minutos depois. Fiz uma sopa bem reforçada e voltei a fazer guiozas, que já tinha feito para um meatless dinner há umas semanas atrás

Desta vez usei só farinha normal, pois senti que na última vez a farinha integral não deixava que a massa ficasse bem fininha. A verdade é que resultou muito melhor! A massa fico bem elástica e consegui estende-la muito finhinha. Para o recheio usei vários legumes e a minha mais recente descoberta: feijão azuki

O feijão azuki é uma leguminosa mais leve que outros feijões ou grão. Coze muito mais rapidamente (30 minutos na panela de pressão) e pode ser demolhado em poucos minutos, sendo a recomendação de demolhar 10-12h. 

E antes que me perguntem onde se compra!! Há nos hipermercados com secção de produtos biológicos ou dietéticos. É um alimento bastante comum na alimentação vegetariana/vegan.

Para a massa das guiozas

3 chávenas de farinha sem fermento
1 pitada de sal
1 chávena de água morna (juntei um fio de azeite à água)

Misturar os ingredientes à mão ou no robot de cozinha e deixar a massa repousar por 30 minutos.



Entretanto tinha o feijão a cozer e fui preparar o salteado de legumes para rechear a guioza. Fui cortando e colocando, consoante a inspiração. Não tinha um plano, fui deixando-me levar pelo que me aparecia no frigorífico.

Numa frigideira, com um fio de azeite no fundo, acrescentei...

... 3 chalotas pequenas (em vez de cebola). De vez em quando gosto de usar, acho que dá um aroma mais adocicado que a cebola normal. Cortei aos palitos fininhos.


Um alho francês pequenino cortado aos palitos.


Meio pimento vermelho cortado aos cubinhos.


Uma cenoura ralada.


Um tomate cortado aos palitos.


3 folhas de couve coração cortadas em juliana.


Por fim, uma chávena de feijão azuki cozido e escorrido.


Quando atingi uma mistura bem colorida e bonita como esta...


... temperei com molho de soja (uso um de baixo sal) e comecei a preparar tudo para moldar as guiozas. Pedi ajuda à minha companheira de cozinha, que simpaticamente (e "faladoramente"), me foi cortando as rodinhas de massa.



Para verem como se moldam as guiozas, podem ver ou rever o vídeo que publiquei no outro post sobre guiozas. Mas em bem verdade, isto é um bocadinho à vontade do freguês, ou melhor, como der mais jeito. Desde que fiquem bem fechadinhas, é o que interessa.

Num tacho grande (e raso), colocar um fio de azeite no fundo, deixar aquecer ligeiramente e colocar as guiozas a alourar. Convém que fiquem todas em contacto com o fundo do tacho, para criarem crosta.



Colocar uma chávena de água, deixar cozer com o tacho tapado até a água desaparecer, ou por mais ou menos 15 minutos.

Depois é só servir. Para elas sirvo simples, para nós com uma tacinho de molho de soja para molhar. Estas ficaram deliciosas, com a massa bem fina como se quer e um recheio cheio de sabor e coisas boas.






Não podia ter escolhido melhor jantar para ontem. As guiozas desapareceram em menos de nada, as duas miúdas ficaram consoladas e adormeceram pouco depois (tal como eu previa).



E eu estava igualmente tão cansada, que nem consegui escrever este post como deveria!