quinta-feira, 14 de maio de 2015

Mas que grande borrada...


(... não havendo espaço neste blog para uma palavra mais apropriada)

Ver a T. comer sozinha é um autentico regalo. Não só por o conseguir fazer sozinha, mas porque ela é uma autentica princesa: pouco se suja e pouco suja o que a rodeia.

Em conversa com amigas ontem, algumas falavam em como é difícil por os filhos a tentarem comer sozinhos, pois os 3 metros cúbico, que os rodeiam, ficam uma autentica pocilga, para não falar que há pratos na cabeça e colheres a voar. Muitas falavam em como era desgastante e cansativo, depois de um dia de trabalho, ainda estar a limpar aquilo tudo. Completamente simpatizante, também não seria a minha ideia de serão de sonho.

Sou adepta de se dar oportunidade aos bebés de se alimentarem sozinhos. Na minha opinião, quanto mais cedo e quantas mais vezes se fizer, mais depressa se obterá resultados. Desde o Baby Led Weaning, sobre o qual escrevi logo no início do blog, e como vim a frisar recentemente depois de ter visto um vídeo do Dr. Carlos González sobre o assunto. Também já falei aqui, como foi a evolução das miúdas cá de casa no uso da colher. Mas falar destas coisas é fácil. Dizer que façam, que é giro, que dá autonomia, que dá umas fotos castiças para a posteridade, é muito fácil.

Por isso, hoje dedico o post em dicas simples, de como facilitar a nossa tarefa de limpeza, depois de dar estas oportunidades aos bebés de se alimentarem sozinhos. Porque no final, sim, acaba tudo numa grande borrada.


A cadeira da papa

Parece que não, mas acaba por ser o item que sofre mais com as experiências que fazemos com os bebés, na hora de refeição. Quando a comprei a nossa Polly Magic da Chicco, não me preocupei minimamente com a questão da limpeza. Gostava dela por ser muito funcional, nas diferentes etapas e idades. Acaba por ser um pouco difícil de limpar, por todas as engrenagens e buracos que tem, mas tem a mais valia de ter uma forra facílima de lavar e de secagem rápida. Também o material da cadeira, muito confortável para o bebé, é de fácil limpeza.



Polly Magic da Chicco

Quanto a mim, uma cadeira que serve perfeitamente o propósito e que tenho vindo a adorar é a do IKEA. Temos esta cadeira em casa dos avós, e comprámos mesmo por ser barata, em relação ao uso que iríamos dar. É muito, muito prática, e muito simples de limpar, por ser toda plástica e lisa. A única desvantagem, é não servir muito tempo, e em bebés maiores e mais gordinhos, pode ser um desafio tirá-los de lá sem ter que destruir a cadeira.



Cadeira alta do IKEA

Se o seu bebé ainda não começou a alimentação complementar, dedique algum tempo a escolher a cadeira, pois é um objecto que está em constante limpeza. Há modelos que efectivamente facilitam essa tarefa.


O bebé

O responsável de toda a borrada em que se transformará o espaço de refeição, não sairá ileso da sua mesma bagunça. Ele é boca, olhos, cabelos, tudo cheio de comida! (a T. era perita em máscaras faciais de brócolos) É também o mais fácil de limpar: uma banheira de água quentinha, e está feito. De qualquer forma, há várias dicas que posso dar em como evitar termos nódoas de comida nas suas bonitas roupinhas. 

A primeira, é não usar roupa! Agora com o tempo quente, pode comer nu, ou simplesmente de body. Não é a indumentária mais glamourosa, mas de certo que poupará alguns cabelos brancos aos pais, que gastaram uns valentes euros em roupinhas mini para os pequenotes. 


Outra alternativa são os bibes, ou babetes de mangas. Normalmente são em materiais plásticos, ou tecidos de fácil limpeza. Protegem tronco e braços e são uma boa sugestão para as alturas mais frias em que não convém ter o bebé muito desnudo.


Bibes do IKEA

Dentro dos babetes tradicionais, que protegem sempre alguma coisa, há um tipo de babete plástico, com uma espécie de colector de comida. Por experiência própria, digo que grande parte da comida vai mesmo por ali abaixo e um babete destes dará jeito. No entanto, nunca comprei um (shame on me).



Babetes à venda na Prenatal


O chão

É de certo a parte mais chata de limpar. Estar de cócoras a apanhar migalhas e pedaços de comida, encher um balde de água para passar a esfregona. Que canseira. Mas há formas de minimizar este trabalho, e de não se tornar impeditivo para que o seu bebé experimente comer sozinho. Tão simples como: por algo a proteger o chão! Pode ser um lençol velho, uma toalha velha, uma cortina de chuveiro plástica, e ainda, há protectores específicos para esse efeito! Verdade, verdadinha. Se forem habilidosos, ou tiverem uma avó com mãos de ouro, ou ainda uma tia sem mais nada que fazer, podem sempre fazer o vosso próprio protector de chão com tecido plástico. 




(procurei no google por "baby splash mat" e tirei algumas imagens que resumissem o que quero mostrar)

Se pesquisarem na Amazon ou Ebay, ou outro site de venda online, por "baby splash mat" vai aparecer-vos muitas coisas. Mas sinceramente, pelos preços que aparecem, uma toalha baratucha faz as mesmas vezes.

Num momento mais tardio, quando a bagunça for menor, um aspirador de mão faz maravilhas. Cá em casa é a minha terceira mão. Ainda antes da T. começar a comer, resolvi comprar um aspirador de mão, porque a L. semeava muitas migalhas à volta dela, e era uma forma muito prática de manter o espaço de refeição dela mais limpo (temos um vício enorme de andar descalços em casa e é desconfortável pisar migalhas). Com a T. a começar a comer... minhas amigas, o uso do aspirador já pagou mais que o dobro do custo.


Quando comprei o nosso, sabia zero de aspiradores de mão. Na loja descobri duas coisas que são de facto uma mais valia: aspirar líquidos e não ter saco. Pode parecer que é uma grande porcaria não ter saco, mas normalmente os reservatórios do lixo são muito simples de limpar, e basta passar por água. O mesmo para os filtros. 


Portanto... qual é a desculpa agora? :)


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