sexta-feira, 10 de abril de 2015

Sugestões de fim-de-semana #01


De há uns tempos para cá, tenho planeado durante a semana o que fazer com as miúdas ao fim-de-semana. Ver o que anda por aí de actividades para fazer, planear uma tarde de brincadeira com amigos, ou só mesmo um passeio. Com crianças pequenas, sabemos como é difícil dar azo ao impulso e ao improviso. São pequenos, há os lanches, as fraldas em alguns casos, as sestas, e tudo tem de ser bem encaixado e planeado para não arruinar dias a fio de rotinas. 

Este fim-de-semana vamos visitar os avós a Leiria. Isso não quer dizer que fiquemos enfiados em casa o dia todo. Muito há para descobrir nesta encantadora cidade. A Titi J. alertou-me para uns concertos para bebés em Leiria, a decorrer este fim-de-semana. 

Quando a L. era mais pequenina, fomos a vários na Casa da Música, e ela adorava! Até que um dia apanhámos um espetáculo menos bom, ela fez uma birra descomunal e resolvemos não voltar mais. Até porque, entretanto, a T. nasceu e ficou mais complicado de gerir estas excursões. Mas com a T. agora mais crescida, até acho bom voltarmos a este tipo de actividade. 

Na página Concertos para Bebés, falam neste projecto:

Os Concertos para Bebés são, antes de mais, concertos. Os Bebés são convidados a ouvir. É fruição musical partilhada entre intérpretes e bebés, pais e irmãos, avões e amigos que alicerça todo o projecto. Os concertos têm como matriz a chamada música clássica, mas desenvolvem-se num alinhamento recheado de temas tradicionais, do pop-rock, e de improvisões vocais-instrumentais com a participação de todo o público.

Cada concerto é uma experiência de cumplicidades, onde os sons e os silêncios a todos surpreendem. De Monteverdi a Mozart, do cavaquinho aos didgeridoos, trocam-se espantos e ouvem-se suspiros. A grande experiência dos instrumentistas inunda a sala de momentos fortes, e os cantos estimulam o encantamento. Com intérpretes apaixonados por crianças, o tempo foge e o concerto acaba num ápice.*


Se nunca foram, experimentem. Os miúdos adoram, e até nos espantam com a atenção com que ouvem e absorvem tudo. É uma experiência realmente única.

Este domingo, dia 12, há concertos às 10h30 e às 11h45, e uma sessão extra às 15h, intitulado "Abril das canções e dos embalos – porque importa cantar", no Teatro Miguel Franco (Mercado Santana) em Leiria.

Vou mesmo tentar ir! (com crianças à mistura só nos resta mesmo tentar) Acho que as duas vão adorar.



Não vos podia deixar, sem uma ideia culinária. 

Há uns dias atrás fui até à escola da L. fazer uma actividade com os amiguinhos da sala dela. De acordo com o tema que estavam a abordar e as minhas aptidões, combinei com a educadora que faríamos bolachas geométricas.

Os miúdos deliraram pôr as mãos na massa (literalmente) e recortar várias bolachinhas com diferentes formas geométricas, umas que já conheciam, outras que ficaram a conhecer. Para além de uma actividade deliciosa, é também muito didacta.


A L. aprendeu que o hexágono tem 6 lados, mais um que o pentágono, que tem 5. E faz com as mãozinhas o 5 mais 1, igual a 6. Eles são esponjas, meus amigos, esponjas! E apesar da minha mãe dizer que ensino demasiadas coisas à L. (existe lá agora "ensinar demasiadas coisas"), eles aprendem tudo com demasiada facilidade! Aproveitem uma manhã ou tarde sem planos, para fazerem umas bolachinhas, que podem ser divertidas, educativas e acima de tudo deliciosas. 

A receita que faço não é exactamente muito saudável e babyfriendly, mas estamos a falar de uma bolachinha muito de vez em quando. (já para os adultos, desafio-vos a aguentarem sem as comer todas). É uma massa que se tende muito bem, ótima para cortar todos os feitios. Uso para prendas de Natal, recordação de aniversário, ou simplesmente para estarmos entretidas na cozinha.


Bolachas simples de manteiga

100gr de açúcar
125gr de manteiga
250gr de farinha
1 ovo

Com robot de cozinha basta juntar tudo e misturar 20seg/vel6

Sem robot de cozinha, juntar os ingredientes secos à manteiga e ir esfarelando, juntar o ovo batido e amassar até unir. 


Uso sempre manteiga, e não margarinas ou manteigas vegetais. Pessoas que já experimentaram fazer sem manteiga de origem animal, dizem que a massa não fica tão boa para estender e cortar. 

É como vos digo, é uma vez muito de vez em quando. No entanto, ando em pesquisas árduas para vos trazer umas bolachinhas totalmente babyfriendly, para o dia-à-dia. Fiquem atentos.


*imagem e excerto retirado daqui

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