terça-feira, 31 de março de 2015

Festas de Aniversário



No sábado organizei uma pequena festa, para comemorar o primeiro aniversário da T. junto da família e dos amigos mais queridos. Quando finalmente me enfiei na cama, com os pés a latejar dos quilómetros que fiz entre a cozinha e sala, e o meu cabelo sem cheiro a bolo, deparei-me com este artigo do Público. Nem de propósito, eu, em plena "ressaca" de uma festa de aniversário, a ler um artigo sobre festas de aniversário. Não podia deixar passar, sem dar a minha opinião sobre este assunto.

Pessoalmente, tenho imenso gosto em organizar as festas das miúdas, e outras festas que tais. Gosto de imaginar, conceber, preparar, executar. Mas tal como há pessoas como eu, que se dão ao luxo de não dormir umas quantas horas durante uns dias, para cortar umas formas de papel e embalar bolachas caseiras, há outras que estão no outro extremo do espectro, e que não tiram tanto prazer como eu em preparar todo este aparato. Preferem soluções mais práticas, que não envolva terem que acampar na cozinha dois dias antes da festa. Compreendo perfeitamente. 

Não o faço por uma questão económica. Tenho mesmo prazer em fazer tudo (não fiz as gomas, pronto). Podem-me chamar masoquista, que não me importo, a minha mãe fá-lo recorrentemente, sublinhando que nunca me preparou festas assim, e eu sou uma adulta perfeitamente normal (diz ela...). De facto, do que conheço, as festas de aniversário em casa, ficam mais em conta que aquelas fora de casa. Mas, do que conheço também, as festas fora de casa, em locais em que se promovem actividades para as crianças (que já fui), são giras para caramba, e os miúdos adoram!! Até eu se fosse miúda iria delirar. 

Gosto de acreditar que a L. e a T. vão querer sempre fazer as festas em casa. E um dia, quem sabe, ajudar na elaboração das suas próprias festas. Sinto-me capaz de as encaminhar nesse sentido, e de as guiar na preparação das suas festas. Mas, inevitavelmente, prevejo que com o tempo, e com a frequência em festas de amiguinhos, me comecem a pedir para fazer as festas naqueles locais da moda, onde todos os meninos fazem as suas festas. Não sei como vou lidar com isso, sobretudo não quero que se sintam frustradas ou desiludidas se isso não acontecer. Prefiro mostrar-lhes tudo o que tem de bom fazer as festas em casa, em detrimento de fazer fora de casa. Será igualmente divertido, para além de que será diferente!

Não posso terminar este post, sem deixar algumas dicas que sigo religiosamente na preparação das festas de aniversário das minhas miúdas.

1º - Escolher um tema. Ajuda-nos a delinear as decorações, as cores a usar, e a ter uma referência, quando passamos por alguma loja. Normalmente opto por um tema vasto, com muitas opções, e dependendo da oferta que encontre para decorações, defino melhor. Por exemplo, para a festa da T. pensei na Primavera (tema muito comum para nascidos depois de 21 de Março): flores, passarinhos, borboletas, e tudo o que a estação nos possa oferecer. Com o tempo, e conversa com amigas, uma emprestou-me muitos adereços com borboletas, encontrei borboletas de cartão no IKEA, enfim, foi-se tudo compondo nesse sentido. A minha sugestão é que, enquanto forem pequeninos, e forem vocês a escolher os temas, optem por coisas que vocês gostam mesmo, deixem as festas de bonecadas para quando eles forem mais crescidos e pedirem.

2º - Definir a ementa. Decido a ementa com várias semanas de antecedência, mas não impede que ajuste algumas coisas à última da hora. Normalmente, as festas que organizei foram à tarde, à hora do lanche. Mas também já fiz por volta da hora de almoço, e claro, tudo isso tem de ter ajustes. Enquanto os lanches apontam mais para sandes e bolinhos, os almoços ou lanches ajantarados, envolvem mais salgadinhos, quiches e doces de colher. Elementos que tenho sempre presentes são os queques, toda a gente gosta e ajuda imenso a compor uma mesa. 




Os expositores de queques há muitas lojas e nos mais variados feitios, para mim é um must have para quem faz muitas festinhas em casa.

3º - Programar a comida em unidoses. Faço sempre isto, e dá um jeitão! Não tenho facas ou colheres na mesa para as pessoas se servirem, a sujarem tudo. Faço tudo em doses que se possa pegar e comer em uma ou duas dentadas, ou então doces de colher já doseados. Não se preocupem se acham que estão a limitar a quantidade que cada um come, porque se quiserem comer duas mousses, comem duas mousses sem rodeios. Outra mais valia desta ideia, é que há muito menos louça no fim para lavar (yey!!). Para terem uma ideia, no final de uma festa, cá em casa sobram os pratos de servir, e a faca de cortar o bolo para lavar. 

4º - Tirar o máximo partido de artigos que não são de festa. Tudo o que se compra numa loja da especialidade, é à partida bem mais caro que numa que não é. É como aquela coisa do "para bebé", um creme custa xis, um creme PARA BEBÉ custa o dobro ou o triplo. Procurem nos lugares menos óbvios, onde podem encontrar artigos para festas a custo reduzido. Os grandes hipermercados têm muita coisa, actualmente, o IKEA também começa a ter, a loja CASA, o Espaço Casa, uma loja que frequento muito é a TIGER, que tem muita coisa a preços muito baixos. Algumas destas lojas têm colecções temporárias, por isso, tentem programar com muita antecedência as festas, e irem passando para ver se tem alguma coisa que interesse. Outra sugestão é usarem itens mais originais e que dão sempre um toque de charme às festas: flores, fotografias do bebé (que é um ótimo motor de conversa entre convidados), posters com dados e factos do bebé, etc. 

5º - Usar a imaginação. Uma ou duas ideias chave, podem tornar uma festa banal em algo giro e original. A internet está recheada de ideias, o Pinterest é uma ótima ajuda. Mas não vamos cair na tentação de ter 20 coisas espetaculares e brutais, ou poderá tornar-se uma verdadeira ensalganhada. Guardem essas ideias para futuras festas, pois muitas mais estão ainda para vir. 



O nosso meatless dinner #09


Vocês sabem como gosto de encontrar soluções, para que os mais novos possam comer o mesmo que nós, e variar o máximo possível as suas refeições aproximando-os da dieta familiar. Há vários dias que pensava numa forma de fazer molho de tomate que a T. pudesse comer. Não havia de ser difícil, pensava eu, ainda por cima gosto tanto de ter uma caixinha no frigorífico com molho de tomate caseiro. Junto a uma massa, polvilho com queijo, e faço uma refeição fora de horas confortante.

Normalmente refogo tomate em azeite, cebola e alho, tempero com várias ervas, e assim faço o meu molho de tomate caseiro. Refogar, guisar e estufar está para já fora de hipótese para a T., por isso tinha de ir por outro caminho. Encontrei 2 hipóteses: ou triturava todos os ingredientes numa liquidificadora e levava ao lume a apurar sabores, ou assava os legumes e triturava tudo no fim. Optei pela a segunda hipótese parecia-me mais fácil de concretizar, para além que enquanto os legumes estivessem no forno, podia dar banho a uma das miúdas. 

Molho de tomate no forno [a partir dos 12 meses]

4 tomates bem maduros
1 cebola
2 dentes de alho
1/4 de pimento vermelho
uma pitada de sal, oregãos e salsa a gosto

Cortar os legumes todos aos pedaços, dispor numa assadeira e levar ao forno por 45-60min a 170º. Colocar tudo num copo e triturar com a varinha-mágica, ou num robot de cozinha.



Para o meu gosto pessoal, acho que faltava ali algo docinho... uma colher de açúcar, uma colher de mel. Mas não ia pôr por causa da T. Acho que a qualidade do tomate também não ajudou, estes são um pouquinho ácidos para molho de tomate. Acho também que uns nacos de cenoura ali pelo meio, teriam ajudado à causa. De qualquer forma, é um molho de tomate, e estava pronto para ser usado num jantar sem carne.

Cozi umas conchas de massa, noutro tacho brócolos e ervilhas, que esmaguei grosseiramente, e assei uns cogumelos Portobello no forno (ao mesmo tempo que os tomates para o molho). Recheei as conchas com a mistura de brócolos e ervilhas, e reguei com o molho de tomate.



Seria o nosso primeiro jantar sem carne a três, não fosse a T. ser levada por uma birra de sono descomunal. A L. lambeu o prato e repetiu <3

segunda-feira, 30 de março de 2015

2 meses


O blog completou ontem 2 meses de existência, e tanta coisa boa aconteceu nestes curtos 2 meses (com o alvoroço do aniversário da T. nem deu para vir cá comemorar). 

Para começar, a nossa parceria com a revista ACTIVA online, um passo que nos encheu de orgulho de todo o "trabalho" (até me custa chamar de trabalho ao que faço) feito até agora. 

Depois, em 2 meses contamos com mais de 3000 seguidores via Facebook, e mais 28.500 visualizações do blog (actualmente chegamos às mais de 1000 visualizações diárias). São números, mas para nós, são prova do compromisso que muita gente tem connosco, e da dedicação que merecem que tenhamos com elas. 

Posto isto, um grande e redondo obrigada, e que continuemos aqui todos, eu a escrever e vocês a ler, por muitos mais pares de meses. 

quarta-feira, 25 de março de 2015

Granola para bebés [desde os 12 meses]


A T. é aquele tipo de bebé que cobiça tudo o que estamos a comer. Levamos com um olhar intimidador, que nem nos deixa dar uma dentada ou colherada, sem ficarmos cheios de remorsos de ela não estar a comer o mesmo que nós (sim, comemos às escondidas muitas vezes para não termos peso na consciência). 

Ultimamente tem calhado de lanchar com ela. Eu como o meu iogurte com granola e fruta, e ela os seus deliciosos queques, scones e papas. Um dia, por curiosidade, dei um bocadinho do meu lanche, e ela nem se importou com a textura da granola. Aliás, andou atrás de mim de boca aberta à espera de mais. Não me agradava a ideia de ela estar a comer frutos secos e mel nesta altura, mesmo que fosse apenas uma colherinha. 

Fiquei a pensar se valeria a pena fazer uma granola específica para a T., com os ingredientes que ela poderia comer. A ideia agradou-me, e era uma boa alternativa de lanche, sobretudo agora com o calor a chegar, e as papas quentes a ficarem menos apetecíveis. Não hesitei e pus mãos à obra. A idade, é meramente indicativa. Os ingredientes podem ser consumidos mais cedo, simplesmente a textura pode não ser apropriada ou do gosto de bebés mais pequeninos.

Granola para a T. [desde os 12 meses]


2 chávenas de flocos de aveia
1/2 chávena de côco ralado
1/4 de chávena de gérmen de trigo
1/2 chávena de applesauce
1/4 de chávena de água

Pré-aquecer o forno nos 160º. Juntar os flocos de aveia, o côco ralado e o gérmen de trigo e misturar bem. Adicionar o applesauce e a água e unir com as mãos (fica uma espécie de massa grossa). Distribuir num tabuleiro numa camada rasa e levar ao forno.



Levar ao forno durante 40-50min e mexer a cada 10, tentando esfarelar com as mãos o máximo possível.


Depois de arrefecer, guardar num recipiente bem vedado.



Ora, esta receita não faria sentido, sem a aplicação prática. E essa não tardou, que nessa mesma tarde experimentámos a granola no lanche. Um iogurte, 2 colheres de sopa de granola e uma ameixa aos bocadinhos. Recomendo colocar o iogurte por cima da granola e envolver, pois ajuda a amolecer os cereais e torna-se mais agradável para eles.



Foi de comer e chorar por mais, disse-me a T. Não disse, que ela não sabe falar, mas a denotar pelo que sobrou para mim, concluo que estava boa (que sobrou zero...). 



Hoje repeti, e marchou uma taça de iogurte, granola e banana. Mais uma vez, eu fiquei a ver navios, e provar, foi uma miragem. 

Para mim, é uma boa alternativa à típica papa de iogurte, bolacha Maria e fruta. Nada contra a bolacha Maria (tenho ali uma caixa delas, não é por aí). Mas é bom saber que os nossos bebés gostam de mais coisas para além do convencional. E não é esse o objectivo do Na Cadeira da Papa? 


segunda-feira, 23 de março de 2015

O nosso (meu) meatless dinner #08


Hoje jantei sozinha. O pai não está, a L. chegou a dormir da aula de natação... a dormir a sério, tipo, ressonar. Nada a iria acordar, enfiei-a na cama e já sei que a alvorada amanhã é cedo, bem cedo.

Depois da tentativa de almôndegas de feijão de há duas semanas atrás, achei que era altura de voltar a preparar feijão de uma forma diferente. Imaginei um rolo, tipo rolo de carne, com legumes, feijão e aveia... na minha cabeça tinha ar de ficar bom.


Veggie-loaf com feijão-preto e aveia [desde os 12 meses]

1 curgete
1 cenoura
1 cebola
2 dentes de alho
ervas aromáticas a gosto (salsa, coentros, ...)
1 chávena de flocos de aveia
2 chávenas de de feijão-preto cozido (bem escorrido de água)
sal e pimenta a gosto

Pré-aquecer o forno no 160º. Picar a curgete, cenoura, cebola e alho, num robot de cozinha, processador, ou ralador manual. Juntar as ervas, os flocos de aveia, o feijão e os tempêros, e misturar no robot de cozinha, processador, ou à mão numa taça. Colocar sobre um pedaço de papel de alumínio ou vegetal, e enrolar bem. Levar ao forno por 30-35 minutos. Abrir o papel e deixar cozinhar mais 10 minutos para tostar por cima.




Acompanhei com bulgur cozido simples e uma salada. Achei o rolo um bocadinho mole (não ando a conseguir acertar com isto), não conseguia cortar uma fatia direitinha. Mas de sabor, nem consigo descrever de bom que é. Pena a L. não me ter acompanhado, acho que ela ia gostar. 

Deixo esta receitinha assim a correr, porque já sei que amanhã tenho "visitas" no quarto bem cedinho.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Parceria ACTIVA


Ye!!! Aguentei-me! Andava aqui a contorcer-me e a torcer dedos para vos contar esta grande novidade. Agora as receitas do Na Cadeira da Papa podem ser acompanhadas na revista Activa online. Não é fantástico? A Activa convidou, e como poderíamos recusar? :D

Queques de pêra e gérmen de trigo [desde os 9 meses]


Aposto que já tinham saudades destas mãozinhas gordas a amarfanhar comida.

Ontem fiz applesauce para substituir gorduras (óleo ou manteiga) nos bolos, queques e que tais. Também li que pode ser usado para substituir ovos. Depois de um pote de vidro cheio, não me contive, e tive que experimentar para certificar o que muitos sites por essa world wide web fora diziam sobre esta pequena maravilha. 

Uma das receitas da minha lista de espera eram uns queques de pêra, gengibre e gérmen de trigo, com que esbarrei quando procurava receitas com gérmen de trigo. Li que o gérmen de trigo, o núcleo do grão de trigo, é a parte mais nutritiva e rica. É rico em ómega 3 e tem uma série de benefícios para todo o funcionamento do organismo, desde o tracto gastrointestinal, até à pele. Uso para fazer a minha granola caseira, que como com iogurte e fruta. Mas com tantos benefícios associados, tinha de arranjar uma forma de dar às pequenas cá de casa. Aqueles queques de pêra pareceram-me ideais. Ajustei a receita, tirei o gengibre que me pareceu muito intenso para a idade delas, e eis o resultado.

Queques de pêra e gérmen de trigo [desde os 9 meses]
(para 10 queques)



1 chávena de farinha 
1/2 chávena de gérmen de trigo
4 tâmaras (demolhadas)
1 colher de sopa de fermento para bolos
1 iogurte natural
1 chávena de applesauce
1 pêra descascada e sem caroços, cortada aos cubos pequeninos


Sem robot de cozinha

Pré-aquecer o forno a 180º. Picar as tâmaras juntamente com uma porção de farinha numa picadora ou processador. Numa taça juntar a farinha, o gérmen de trigo, o fermento e as tâmaras picadas. Misturar bem. Juntar o iogurte e o applesauce e misturar bem até obter uma massa homogénea. Adicionar a pêra aos cubos e envolver bem sem bater. Distribuir a mistura por formas de queques forradas com forminhas de papel, e levar ao forno por 20-25 minutos.


Com robot de cozinha

Pré-aquecer o forno a 180º. Pulverizar as tâmaras juntamente com uma porção de farinha 10seg/vel.10. Juntar o resto da farinha, o gérmen de trigo, o fermento. Misturar 10seg/vel.4. Juntar o iogurte e o applesauce e misturar 30seg/vel.6. Adicionar a pêra aos cubos e envolver bem com a espátula. Distribuir a mistura por formas de queques forradas com forminhas de papel, e levar ao forno por 20-25 minutos.



Deram um ótimo complemento ao pequeno-almoço da T. 




E por este sorriso, e as mãos vazias em menos de nada, assumo que adorou estes novos queques.

(Eu e a minha língua queimada confirmamos que são realmente bons, que não me contive a experimentar um saído do forno ontem à noite)


quarta-feira, 18 de março de 2015

Applesauce


Por insistência de uma leitora, que manifestou na nossa página do Facebook, que gostaria de ver as receitas livre de gordura, resolvi procurar uma alternativa mais saudável aos óleos e manteigas.

Lembrei-me que em tempos, quando era mais "redondinha", mas não queria fazer o esforço de deixar de comer bolos e afins (ai esta juventude), procurei substitutos para as gorduras nos bolos, de forma a continuar a degustar doces iguarias, mas sem o sentimento de culpa de que estava carregado de manteiga ou óleo (como se esse fosse o grande problema). Adiante. Lembrei-me que na altura li muito sobre usar applesauce como substituto. Gostava de vos dar um nome em português mais bonito, mas nem "molho de maçã" (tradução à letra), nem "puré de maçã" (o que efectivamente é), me convencem. Posto isto, vamos usar o nome original applesauce.

Não foi difícil encontrar milhentas receitas de applesauce caseiro, todas mais ou menos com as mesmas indicações: maçãs, limão, água e, em alguns casos, açúcar. Ora, açúcar é para riscar. Fiquei curiosa com o facto de em muitas receitas usar-se a maçã no integral, ou pelo menos com a casca. Isto interessava-me, como iria ser tudo passado, e ia, resolvi usar a maçã com casca. Também, como maçãs com casca, já dizia a minha avó "é onde estão as vitaminas todas!"

Não usei a liquidificadora-que-aquece-bate-e-pica, porque estava ocupada com outros afazeres. Mas vou arriscar na receita versão robot de cozinha, que não deve ser muito diferente da versão panela. 

Applesauce
(rende 1,2 litros, aproximadamente)



6 maçãs grandes (usei 3 golden e 3 gala) ou 8 maçãs médias
sumo de 1 limão
250ml de água


Sem robot de cozinha

Colocar numa panela as maçãs limpas de caroços e cortadas em meias-luas. Colocar o sumo de limão e a água, levantar fervura e deixar cozer por 40-45 minutos, em lume brando. Passar com a varinha-mágia até ficar um puré sedoso e sem grumos. Guardar em frascos herméticos.


Com robot de cozinha

Colocar no copo as maçãs limpas de caroços e cortadas em meias-luas. Colocar o sumo de limão e a água. Programar 40min./100º/vel.1. No final da cozedura triturar durante 1 minuto, em velocidade progressiva 3, 5, 7. Guardar em frascos herméticos.




Não resisti, e preparei logo uma receita de queques para experimentar! Ficaram tão bonitinhos... amanhã mostro o resultado final e a apreciação das mini-críticas-gastronómicas cá de casa (pelo que lambi da taça, prometem). Vou passar a usar applesauce, em substituição do óleo e manteiga, em receitas de queques, bolos e afins. 

terça-feira, 17 de março de 2015

O meu filho não come bem!


Se perguntarem a uma mãe o que mais desejam para os filhos, para além que tenham saúde e sejam felizes, a grande maioria responderá "quero que coma bem". Eu sei, porque era essa mãe. A saúde e felicidade das minhas filhas é o mais importante, mas existe esta ideia antiga, que se um bebé ou criança comer bem, será mais saudável e feliz. Acabam por ser ideias indissociáveis, e, que por mais relaxadas, ou não, que sejam as mães, vai sempre gerar alguma preocupação. 

Leio e oiço com frequência desabafos de mães, que dizem que os filhos não comem bem. Mas o que será isto de não comer bem? Há pessoas que dizem que a L. não come bem... em bem dizer, a L. não come muito, come o suficiente, e come bem no sentido em que faz boas escolhas alimentares. E como sabemos se come o suficiente? Usamos o olhómetro: está feliz, bem disposto, é activo, dorme bem. São as coisas que procuro nas minhas filhas, e que me garantem que estão bem. 

O que eu entendo por "comer bem" dava para escrever uns dois ou três posts, mas hoje quero só deixar algumas ideias para reflexão, que espero que possam ajudar algumas mães em "desespero" por o filho não comer bem.

1. A primeira ideia que temos de ter bem presente, antes de mais, é que no primeiro ano de vida eles são lactentes e a comida é alimentação complementar. Com isto quer se dizer, que o leite é o alimento primordial, e que tudo o resto são ferramentas para construir uma boa relação entre o bebé e a alimentação futura. Claro que uma sopa alimenta, um naco de pão ou um pedaço de fruta, mas não faz mal esperar que assim não o seja. Muitos bebés mostram relutância a outros alimentos para além do leite. Uma situação que pode durar bem além do primeiro ano de vida, mas não faz mal! Têm o leite e gradualmente vão se interessar pelos diferentes alimentos. Por isso, não faz sentido forçar e obrigar um bebé a comer.

2. O tacto é um sentido muito usado pelos bebés. Gostam de tocar, apertar, sentir, é uma das formas com que conhecem o mundo. Como vamos esperar que aceitem uma coisa que lhes estamos a dar, sem a sentirem primeiro? Nesta perspectiva o Baby Led Weaning é um bom método de exploração de alimentos. Eles podem mexer, esmagar, esfregar, e quem sabe, levar à boca, lamber, morder, trincar. É um processo, mas acreditem, nada os entusiasma mais que serem eles a controlar e decidir, quando vão dar uma dentada naquele pauzinho de cenoura.

3. Acredito que para muitas mães, a ideia acima não seja a mais atractiva. Quem é que quer uma máscara capilar de brócolos? Ou um tratamento de limpeza para o chão de cenoura? Acredito que numa forma diária, o Baby Led Weaning pode ser bastante cansativo... para a mãe, que tem de limpar cadeira, chão e envolvente (aqui calham paredes às vezes) e o bebé. Mas há outras formas de entusiasmar o pequeno pisco, oferecendo sopas de diferentes texturas e sabores, e até as açordas e papinhas. Sobretudo a açorda, farinha-de-pau e papas de milho, podem ser bem trituradas para os bebés mais "preguiçosos" a engolir, mas as texturas mais densas, podem motivar o bebé a praticar a mastigação. E gradualmente transitar para o arroz, a massa ou outros cereais. Vamos nos por no lugar deles. Se estivéssemos 3 ou 4 meses a comer sopa todos os dias, duas vezes ao dia, iríamos agradecer uma coisinha nova para variar. 

4. Não acredito que distrair um bebé para que coma, seja a solução. E qual a necessidade disso? A meu ver, colocar uma televisão, um brinquedo, ou um palhaço em frente ao bebé enquanto come, não é benéfico em nada. Em primeiro lugar, o bebé não se foca no que é importante: a comida. Não explora visualmente os alimentos, não associa cores e formas a paladares. Tudo isso é importante e basilar numa boa alimentação. Depois pode acontecer uma de duas coisas: ou a criança quer ver a televisão e não aceita alimentos mais sólidos, sob a penalização de perder 3 segundos do desenho animado para mastigar, ou a criança desenvolve a capacidade extraordinária de conseguir comer e ver televisão ao mesmo tempo, ou seja, comer sem controlar porções. Para mim, é importante que o bebé se foque no acto de alimentar, perceba o que está a fazer, para que possa mostrar todo o mundo divertido e fascinante que existe por detrás da comida. 

5. E deixá-los treinarem o uso da colher? Muitos bebés gostam de comer com uma colher na mão (é a nova moda cá em casa da T.). Não considero uma "distracção" no verdadeiro sentido da palavra, porque no fundo estão a construir conhecimento e aptidões para utilizarem aquele instrumento adequadamente. E quem sabe um dia são eles que enfiam a colher na taça, e controladamente levam à boca e comem. 

6. Relaxar e aceitar que por vezes os bebés não querem comer, ou não têm apetite. E quem quer criar pequenos robots que aceitam tudo o que lhe enfiamos na boca? Há que respeitar quando não gostam da comida (vocês gostam de tudo o que comem?), ou que simplesmente não lhes apetece, ou que queiram apenas reivindicar um pouco em relação ao mundo! Há que abraçar a sua individualidade e personalidade, para que se possam expressar livremente nas mais diferentes formas. 

E se não comem muito naquela refeição, encurta-se o intervalo para a seguinte. O que é preciso é muita paciência e persistência. E poucas pressas para que comam tudo! Importante é manter a consistência e segurança em todo o processo. 


O nosso meatless dinner #07




Não é bem o que tinha planeado para o jantar sem carne de hoje, mas abri o frigorífico e deparei-me com uma série de legumes e vegetais a chegarem ao seu limite, e tive que improvisar. Saltou-me uma caixa de folhas de lasanha da despensa (quase) e assim decidi: uma lasanha de vegetais.

A L. quando viu disse logo que era massa (rica filha da sua mãe). Olhou para o prato e fez um grande "uau" acompanhado com um "tantas cores. Parece... um arco-íris!!". Tão fofa a minha L. Acho que quando a T. começar a falar, a comida não lhe parecerá fenómenos atmosféricos, parecerá simplesmente comida. Por isso, em homenagem à analogia da minha querida L., chamo a esta lasanha, Lasanha Arco-Íris.

Lasanha Arco-Íris (desde os 12 meses)
(para 6-8 porções)

azeite
2 dentes de alho picados
1 cebola fatiada em meias-luas
1 cenoura grande aos cubos
1 lata de tomate aos pedaços
meia couve-roxa em juliana
1 curgete aos cubos
1 1/2 chávenas de ervilhas (congeladas)

1 cabeça de brócolos
azeite
1 dente de alho esmagado
1 embalagem de espinafres

1 embalagem de folhas de lasanha
molho béchamel (fiz uma dose do robot-de-cozinha)
requeijão (para polvilhar)

sal, pimenta e oregãos q.b.

Pré-aquecer o forno a 180º.
Começar por fazer um estufado com os legumes, cobrindo o fundo do tacho com um fio de azeite, e refogando os alhos, a cebola e a cenoura, até a cebola ficar caramelizada. Juntar o tomate, a couve-roxa, a curgete e as ervilhas, temperar de sal, pimenta e oregãos, juntar água se tiver pouco molho e deixar estufar até os legumes ficarem macios.


Numa panela com água a ferver, cozer os raminhos de brócolos, até ficarem tenros.

Numa frigideira ou sertã (dependendo da região do país) alourar o alho em azeite e saltear as folhas de espinafre até murcharem.

Tratar as folhas de massa de lasanha como indicado na embalagem. Forrar o fundo de um tabuleiro de ir ao forno com as folhas de massa, e cobrir com o estufado de legumes e regar com um pouco de bechamel. Dispor uma camada de folhas de massa, colocar os brócolos desfeitos com as mãos grosseiramente, os espinafres salteados e regar com mais um pouco de bechamel. Dispor uma última camada de folhas de massa, cobrir com molho bechamel e polvilhar com requeijão desfeito. Levar ao forno a gratinar.


A minha lasanha ficou assim pintalgada e castanhinha, porque decidi inventar e fazer o bechamel com farinha integral. Algum chef de cozinha deve estar às voltas no caixão, mas apeteceu-me. Não fica mal, o molho fica mais gelatinoso, mas muito gostoso, para mim. 




Ficou tão bonita, com estas cores todas a saltar. Podem usar esta receita para uma "limpeza" de frigorífico e usar o que quiserem. Tive pena de não ter cogumelos, ou milho doce, teria ficado muito bem. 


Não consegui fotografias decentes daquelas mãozinhas a espetar a comida, tal era a rapidez com que a L. devorava o prato. Disse que estava muito bom, acredito nela.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Dos grandes e redondos falhanços #01


Pão de curgete. Era o que TENTAVA fazer. Sem sucesso. Já é a segunda vez que tento e é a segunda vez que vai direitinho para o lixo. Sabe mal, sabe mesmo mal. Nem a T. consegue comer, por isso, imaginem o quão mal sabe. Sabia...

A ideia era ter uma alternativa para os snacks da T., em vez do típico naco de pão. Mas não estou a acertar nesta. Tenho que investigar mais.

Para verem quanta fé tinha depositada na receita, fiz as fotografias catitas que costumo fazer,





Mas vou ter que deixar esta ideia de lado uns tempos, procurar mais receitas e tentar de novo.

Explicação

Uma semana sem publicar. Que vergonha. Por isso devo a todos um grande pedido desculpas, antes de qualquer explicação que tenha para dar.

A verdade é que os últimos dias foram particularmente difíceis em vários sentidos. Primeiro, ter que conciliar este espaço que adoro, que com tanto carinho construí, com tanta dedicação que escrevo, com o meu "trabalho", para além da maternidade. Depois claro, as minhas miúdas, que são o grande mote e catalisador deste blog, e sem elas não faria ou experimentaria grande parte do que publico aqui. Ainda há o aniversário da T. que se aproxima a passos largos e que me ocupa muito tempo de preparação.

Mas a maior razão de todas, aqui me confesso, foi a frustração. Na semana passada tentei duas receitas especialmente para bebés e as duas saíram-me mal, intragáveis, direitinhas para o caixote de lixo. Nem a pequena Matt Preston da casa conseguiu comer. Estavam mesmo muito mal, nem coragem tive para partilhar aqui os meus enormes falhanços. Senti que estava em maré de azar, e sem receitinhas para vocês, o que vinha eu aqui publicar?

Mas hoje começa uma nova semana e com ela, espero trazer novas e excitantes receitas para os nossos pequenos e não só (a T. já sente falta de comer coisas boas). Por isso, não desesperem, que mantenho-me aqui deste lado, com ideias fervilhantes, que mais tarde ou mais cedo, vêm parar aqui no cantinho, dignas de serem apreciadas e reproduzidas. 

segunda-feira, 9 de março de 2015

O nosso meatless dinner #06


Vou confessar, esta semana não me dediquei muito à segunda-feira sem carne, mas nem por isso descuidei da ideia. O jantar foi muito simples, almôndegas de feijão e aveia, mas serve para vos deixar duas dicas que aprendi há pouco tempo.


Demolhar leguminosas

Já fui adepta de comprar feijão e grão em lata, mas ultimamente tenho optado por demolhar e cozer em casa. Para além de mais económico, é muito mais saudável, sem os BPAs e afins, para intoxicarem o nosso organismo. O que descobri é que se juntar uma folha de alga kombu (à venda nos hipermercados com zona dietética ou em lojas dietéticas) à água de demolhar as leguminosas, e posteriormente à de cozedura, torna as fibras das leguminosas mais macias e digeríveis. Tenho feito isto nos últimos tempo, e realmente as leguminosas cozem muito mais rapidamente. 


Leguminosas + cereais = proteína completa

Ultimamente tenho contactado muito com a cozinha vegetariana e vegan, tanto por causa das segundas-feiras sem carne, como por curiosidade pessoal. Após falar com várias pessoas vegetarianas e vegans, percebi como substituem a carne e o peixe nas refeições, sem carências nutricionais. Desenganem-se que vivem só de alface, soja e seitan. As leguminosas e os cereais desempenham um papel importante nas suas dietas, e em conjunto somam os aminoácidos essenciais para o ser humano. Por isso, é bastante comum na cozinha vegetariana e vegan encontrar receitas de hamburguers e almôndegas de leguminosas com algum cereal, como as minhas almôndegas de feijão e aveia.


Almôndegas de feijão e aveia com molho de tomate [desde os 12 meses]
(para 4 doses - 8-12 almôndegas)

Para as almôndegas:
200gr de feijão cozido (usei vermelho)
50gr de flocos de aveia (que descobri que também devem ser demolhados)
1/2 cebola média
sal, pimenta e alho em pó a gosto
pão ralado q.b.
azeite q.b.

Para o molho de tomate:
1 colher de sopa de azeite
1 cebola
2 dentes de alho
1 cenoura
600 gr. de tomate aos pedaços
1 colher de chá de açúcar ou mel
sal, pimenta e oregãos a gosto


(costumo ter o molho de tomate sempre feito no frigorífico, para acompanhar um prato de massa fora de horas)

Sem Robot de Cozinha

Pré-aquecer o forno a 160º. Esmagar o feijão, juntar os flocos de aveia, a cebola picada e os temperos, e misturar bem com a mão. Deve ficar com uma massa que forme bola, se for necessário juntar mais flocos de aveia. Modelar bolas, passar pelo pão ralado e dispor num tabuleiro de ir ao forno. Regar com um fio de azeite, para formar crosta, e colocar no forno por 20-30 minutos.

Refogar no azeite a cebola e os alhos picados, e a cenoura ralada, por aproximadamente 5 minutos. Juntar o tomate, o açúcar ou mel, temperar com sal, pimenta e oregãos, e deixar cozinhar por 25 minutos em lume brando. 


Com Robot de Cozinha

Pré-aquecer o forno a 160º. Colocar a cebola no copo e picar 5.seg/vel.5. Juntar o feijão e triturar 10.seg/vel.7. Juntar os flocos de aveia e os temperos e envolver com a espátula.Deve ficar com uma massa que forme bola, se for necessário juntar mais flocos de aveia. Modelar bolas, passar pelo pão ralado e dispor num tabuleiro de ir ao forno. Regar com um fio de azeite, para formar crosta, e colocar no forno por 20-30 minutos.

Colocar o azeite, a cebola, os alhos e a cenoura e picar 5.seg/vel.5. Programar 5.min/temp.Varoma/vel.1. Juntar o tomate, o açúcar ou mel, temperar com sal, pimenta e oregãos e programar 25.min/100º/vel. 1.



Servir com arroz ou massa e salada.





Achei que para primeira tentativa, não estava nada mal. Mas senti as almôndegas muito secas. Talvez de uma próxima juntar um ingrediente que dê humidade à almôndega, como curgete ou cenoura ralada. Fica a nota. Só agora fui ver algumas receitas de almôndegas vegetarianas e numa apareceu para colocar frutos secos picados. Acho uma ótima ideia, deve conferir um pouco mais de textura à almôndega. Também, o facto de terem sido cozinhadas no forno, que eu sempre preferi nas almôndegas de carne, pode ajudar a que sequem mais. Provavelmente estufadas no molho de tomate, ou fritas, ficarão mais suculentas. Vou repetir as almôndegas com as sugestões que coloquei aqui, para ver se melhoram, e trarei feedback.

domingo, 8 de março de 2015

Queques de côco e manga [desde os 9 meses]


Hoje fui a primeira a acordar cá em casa. Caso raro. Normalmente a primeira a acordar é a L. que trata de acordar a T. e em conjunto tocam a alvorada cá em casa. 

Decidi que tinha de aproveitar aquele bocadinho, para compensar os meus leitores por não colocar receitas há dois dias. Há uns tempos andei a vasculhar no blog da Kayla e uma das receitas de queques gritou-me "pick me, pick me". Foi hoje esse dia de experimentar uns queques de côco e mangaAinda tive algumas dúvidas no que diz respeito ao côco... será que posso dar, não posso. Depois de conversar com algumas amigas, convenceram-me que o côco é um fruto como outro qualquer, para avançar com os queques! (o que elas queriam, sei eu). Mas com os meus ajustes do costume (sem ovo e sem açúcar), tinha tudo o que era preciso!


Queques de côco e manga [desde os 9 meses]
(para 6-7 queques)


("ui, tanta coisa" imagino eu, vocês a pensarem)

1 chávena de farinha integral
3 tâmaras demolhadas (bastam 5 minutos)
1/2 chávena de côco ralado
1 colher de chá de fermento para bolos
1 banana
1/3 chávena óleo vegetal
1 iogurte natural
sumo de uma laranja
1 manga cortada aos cubos


Sem Robot de Cozinha

Pré-aquecer o forno a 180º. Picar as tâmaras com um pouco da farinha* e reservar. Triturar com a varinha-mágica a banana até ficar em puré e reservar. Numa taça juntar os ingredientes secos: a farinha integral, as tâmaras picadas, o côco ralado e o fermento e reservar. Noutra taça juntar a banana, o óleo, o iogurte e o sumo de laranja, misturando até obter uma massa homogénea. Juntar os ingredientes líquidos aos secos, e misturar bem sem bater em demasia a massa (pode-se usar o auxilio da batedeira).
Por fim ,juntar a manga aos cubos e envolver. Dispor a massa por forminhas próprias para queques forradas com papel e levar ao forno a cozer por 20-25 minutos. 

Com Robot de Cozinha (RC)

Pré-aquecer o forno a 180º. Colocar no copo do robot a farinha e as tâmaras e pulverizar 10seg./vel.9*. Juntar o côco e o fermento e misturar 10seg./vel.4. Juntar a banana aos pedaços e triturar 20seg./vel.6. Juntar o óleo, o iogurte e o sumo de laranja, e misturar 20seg./vel.4. Por fim, juntar a manga aos cubos e envolver com a espátula. Dispor a massa por forminhas próprias para queques forradas com papel e levar ao forno a cozer por 20-25 minutos. 


A meio da confecção tive reforços...




Com direito a recompensa!


Os queques ficaram lindíssimos, mas guardamos para os comer ao lanche num passeio especial: fomos à praia!


São deliciosos, e a grande razão porque se coloca manga aos pedaços e não triturada, é simplesmente por esta...


A manga derrete, e fica tipo creme. E é simplesmente a ideia mais genial e divinal da pastelaria. 

A L. acabou por não querer queques, com a excitação da praia e da areia, mal consegui que bebesse pelo menos um iogurte líquido, com medo que a areia desaparecesse. A T., essa, olhando de esguelha para imensidão do areal, esticou-se toda para a lancheira, para lhe dar um queque, com um "nham, nham" típico de pedir comida. Sabe pouco, sabe. 




*Este truque de triturar/pulverizar as tâmaras com farinha, foi a querida Patrícia Marques do Patrícia is cooking que me ensinou. :)